A primeira experiência eléctrica!

BMW 225xe
Na realidade o BMW i3 não foi a primeira experiência eléctrica. Bem, na realidade tudo começou em Dezembro de 2017, com um test drive de um fim-de-semana a uma BMW 225xe providenciado pela Hendo de Famalicão. Acabou por ser um test drive curto em termos de distância percorrida, por diversos motivos que não interessam para a equação, mas o suficiente para que esta (na realidade uma “parecida”) se tornasse na primeira viatura híbrida lá de casa, tendo chegado um pouco antes do Natal. Para quem não sabe, a BMW 225xe tem um motor térmico 1.5 a gasolina com 136cv acoplado às rodas dianteiras e um motor eléctrico de 88cv acoplado às rodas traseiras, perfazendo uma potência total de 224cv e 385Nm associados às 4 rodas, daí o “x” à direita característico dos BMW de tracção integral (e de repente lembrei-me de um fantástico BMW 325ix e30 cinza da minha “juventude”). 0 aos 100km/h em 6.7s, o que para um mono-volume não está nada mau. Caixa automática de 6 velocidades que, honestamente, destoa bastante com tudo o resto. Quer dizer, funciona bem e faz tudo o que é esperado ... mas fica sempre a sensação que é o elo fraco de todo o conjunto e que com uma das novas caixas de 7, 8 ou mesmo 9 velocidades tudo seria ainda melhor.

BMW i8




Curiosidade: A BMW 225xe partilha a mesma motorização térmica e eléctrica do BMW i8 mas foi, de alguma forma, “detuned” dos seus 374cv e 570Nm “originais”. Será que dá para reverter? Hum ...






Mas o mais interessante aqui era a componente eléctrica. Vejamos:
  1. Foi o nosso primeiro contacto com cabos, cabos e mais cabos;
  2. Foi o nosso primeiro contacto com a MOBI.E (que já começou mal) para solicitar um cartão que permitisse carregar nos postos de carregamento para o efeito e que demorou 3 a 4 semanas a chegar (no nosso caso não era crítico, mas deduzo que numa viatura 100% elétrica isto deve ser, no mínimo, caricato);
  3. Verificamos que seria necessário fazer algumas adaptações à forma como arrumávamos os carros na garagem para que esta pudesse ficar a carregar durante a noite (não tínhamos pensado muito nisso antes); Acabamos a instalar tomadas extra espalhadas pela garagem (não se devem usar extensões pois têm tendência a aquecer).
  4. Dei por mim a analisar o tarifário bi-horário da EDP para saber a melhor altura para carregar as baterias com uma capacidade de 7.6 KWh (que na realidade são apenas 5.8 KWh usáveis ou algo similar) e que pelos vistos é das 00:00 às 07:00. Já agora, demora, mais ou menos, 3h e 15m; Acabamos a instalar relógios nas tomadas para não nos preocuparmos com isso.
  5. Verificamos que a condução em modo eléctrico verificou-se uma verdadeira e óptima surpresa, dados os apenas 88cv do motor eléctrico e os mais de 1700kg de todo o conjunto.
  6. Verificamos que a autonomia eléctrica é quase uma ciência oculta! Esqueçam lá os 50km anunciados ... vamos-nos ficar pelos 25km para não parecer muito mal.
  7. Ficamos com a certeza que o nosso próximo carro seria eléctrico ou, pelo menos, híbrido. Depois de se experimentar não há volta atrás possível!
  8. E muito mais :-)
Ou seja, começaram as aventuras que se intensificaram mais tarde e que serão os temas principais dos próximos posts neste blog!

Não percam o próximo episódio porque nós também não!

Ab,
RC

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